Programação
Sábado 17/09 | Domingo 18/09 | Segunda 19/09 | Terça 20/09 | ||
Fazendo Sentidos | Sentindo Fazeres | Trocando Sentidos | Sem Sentido | ||
9h às 10:15 | Sem | Café da Manhã | Café da Manhã | Café da Manhã | |
10:15 às 12h | Atividades | Atividades Diversas | Atividades Diversas | Atividades Diversas | |
12h às 14h | Credenciamento | Almoço | Almoço | Almoço | |
14h às 18h | Atividades Diversas | Atividades Diversas | Atividades Diversas | Atividades Diversas | |
18h às 19h | Auto-análise: Fazendo Sentidos | Auto-análise: Sentindo Fazeres | Auto-análise: trocando Sentidos | ||
19h às 21h | Janta | Janta | Janta | ||
22h | Festa | Festa sentindo fantasias de fazeres | Festa |
As atividades do evento - EROS, ELFOS, Agrupações, Auto-análise, intervenções - aconteceram em vários momentos, e em um mesmo momento estará acontecendo várias coisas. Faremos uma programação com horários de EROS e Agrupações, mas está sujeito a mudanças durante o evento. O QUE VAI TER DURANTE O EREP: FAZER PSICOLOGIA Porque é um evento de Psicologia, né? ENCONTRAR Ah, o encontro! O encontro com o outro é a mais sofisticada e mais simples tecnologia de transformação social já inventada. E é só fazer! RÁDIO POSTE Quer mandar uma mensagem? Saber o que está rolando do outro lado do encontro? A rádio poste está aí para isso! AUTOGESTIONAR Sim, nós podemos nos governar. Não precisamos que nos digam o que fazer e não fazer. E se sujou, limpe. ELFOS Espaços de Livre Fomentação: quer fazer alguma coisa? Oficina, roda de conversa, apresentação, roda de chimarrão? Seja um elfodeiro. Pega e faz! EROS Espaço 'R' os Sentidos: quer fazer uma coisa diferente, que nunca fez nem sabe o que é? Vai no EROS! autoEROs São dispositivos de agrupamentos experimentais de agenciamento coletivo. Tão ousados que dispensam facilitadores! O processo flui a partir do encontro de interessados pelos temas, motivados pelos acontecimentos atuais que nos circundam, e canalizados a partir de alguns disparadores cuidadosamente selecionados. Ou seja, todos os participantes serão facilitadores (todos farão sentidos), e terão ajuda de objetos, imagens ou escritos que alimentem a fogueira (sentindo fazeres). Funciona sem a necessidade de pilhas, basta dar corda. AGRUPAÇÕES Nós acreditamos que as pessoas não são meramente seguidoras (consumidoras) de cultura, mas que são produtoras de cultura. A partir deste entendimento, o EREP traz uma missão aos encontristas: matar no peito esse desafio e produzir cultura. Faremos assim: nós iremos nos organizar em pequenos grupos, de forma livre e autogestionária, para elaborar e produzir alguma intervenção cultural sobre um tema de livre escolha e observar os efeitos dessa diversidade cultural. Lembra daquela intervenção de teatro invisível sobre opressão e loucura que sempre quis fazer mas nunca achou quem topasse? Agora é a hora! *Em breve cardápio de temas e cronograma de atividades durante o EREP!* Alguns dos EROS que serão oferecidos durante o evento: Experimentações estéticas em Abolicionismo Penal Como seria um mundo sem castigo? Seria possível? O abolicionismo penal ganha visibilidade atualmente como resposta a um sistema penal cada vez mais tipificador, punitivo e aprisionador e a uma cultura da punição e da vingança que ganha respaldo em diversos discursos sociais, e denuncia a falência do sistema penal e das políticas de tolerância zero. O abolicionismo penal quer não apenas a derrubada das prisões, mas a superação da lógica da punição e do castigo e a reinvenção da sociabilidade – quer dizer, propõe que podemos viver outras formas de resolução de conflitos e de justiça que não sejam pautadas no castigo, no controle e na punição. Queremos analisar de que formas a cultura da punição nos afeta e nos subjetiva e vamos utilizar situações-problema para disparar a discussão. Vamos debater sobre as possibilidades de soluções-percurso para as situações-problema expostas e experimentar, por meio de estratégias vivenciais e de dramatização, outras possibilidades de viver a sociabilidade e de lidar com conflitos sociais. Facilitadores: Bruno Graebin de Farias e Lucas Bueno, colaboradores do Grupo Desencadeia, da UFRGS, que busca superar a lógica dos modos de institucionalização maquinados em hospitais psiquiátricos, manicômios judiciários, prisões, estabelecimentos de medidas sócio-educativa de privação de liberdade. O sentido da vida Se é que ele existe, qual é o Sentido da Vida? Diferentemente de outras filosofias, a Logoteoria (Teoria do Sentido da Vida) vê o ser humano a partir da sua Vontade de Sentido. Segundo a psicanálise de Sigmund Freud, o ser humano é movido pela vontade de Prazer; Alfred Adler acredita que a vontade de Poder é a motivação; porém, para Viktor Emil Frankl, a chave interpretativa do ser humano é a vontade de Sentido. A oficina tem por objetivo a apresentação da teoria do sentido da vida (individual, grupal, sociedade), obra e personalidade de Viktor Frankl, discutir as percepções dos participantes em uma reunião onde buscaremos a expressão com liberdade (de opinião, psíquica, filosófica, espiritual, etc.), tendo como o ministrante o papel de facilitação dos processos do grupo norteado pelas atitudes propostas por Carl Rogers; não coordenando por onde, quando e como discutir. Facilitador: Ivan Pielke (PUCRS) A Nova Hipnose: desfrute essa aventura. Facilitador: José Jorge Cunha (UERJ) - Oficina de Fotografia – Captando imagens, protagonizando histórias SUAS e Medidas Socioeducativas em Meio Aberto O objetivo do Eros é aproximar os interessados sobre o tema “SUAS” (Sistema Único de Assistência Social), especificando o Serviço de Medidas Socioeducativas em meio aberto, dividindo as experiências vividas no CREAS de Lages SC - Centro de Referência Especializado de Assistência Social). O Eros tem a intenção de proporcionar aos participantes do Erep Sul uma vivência já experimentada pelos adolescentes autores de atos infracionais do ‘Serviço Vida Nova do CREAS de Lages’, através de uma Oficina de Fotografia. Facilitadora: Flavia Roberta Oliveira Mathias OBS: Levem máquinas fotográficas, cabos, celulares, enfim, dispositivos que possam captar imagens e dispositivos que possam transferí-las para computador. Oficina de psicologia Corporal A Psicologia Corporal compreende o ser humano em termos de processos energéticos onde o psiquismo (mente) e o corpo (soma) fazem parte de um mesmo sistema em constante interação. Tem como um de seus objetivos desenvolver a consciência do nosso corpo, das nossas emoções e comportamentos. A proposta dessa oficina é trazer aos estudantes de psicologia conhecimentos sobre essa abordagem e oferecer uma vivência a fim de que possam experimentar um pouco do que é o trabalho da Psicologia Corporal. Facilitadores: Antônio Henriques, Alessandra Eisenreich e Luciana Garbini De Nadal Nome da Oficina: Desenho de nu artístico Ministrante: Vitor Inacio Paiva A oficina será de desenho de observação de uma modelo vivo, buscando a compreensão da forma tridimensional através de um desenho bidimencional, sem que isso seja necessáriamente uma reprodução realista do objeto de observação. Tempo de duração: 6 horas divididas em 3 dias Número máximo de participantes: 20 pessoasEnvelhe/ser – Paulo César Santos Braga Essa experiência proporcionará aos participantes sentirem na pele algumas das situações enfrentadas pelos idosos, além de proporcionar reflexão sobre como cada um percebe seu futuro, seu envelhecimento. Sugere-se aos participantes que assistam ao filme “O Curioso Caso de Benjamim Buttam”, que é um filme que mostra a vida de uma maneira muito diferente da que estamos acostumados. Esse filme poderá servir como sensibilizador da reflexão. Nesta vivência todos terão oportunidade de envelhe/ser, sentindo a velhice através do uso de alguns instrumentos que “facilitam” a vida das pessoas. A proposta será apresentada por Paulo Cesar Braga, estudante do 10º semestre de psicologia da IMED, que trabalha há 30 meses em uma Instituição de Longa Permanência Para Idosos ILPI em Passo Fundo, além disso, é pesquisador da área de sexualidade no envelhecimento. O objetivo da experiência é sensibilizar os estudantes com a temática, fazendo com que cada um olhe pra si mesmo, para seu grupo, além é claro, de trocar experiências com outras pessoas. Poéticas e políticas na pesquisa Proponho oportunizar uma conversa sobre as possibilidades de pesquisa e escrita relacionadas à psicologia, partindo de experiências e leituras com a temática da loucura e criação. O encontro, busca afirmar a potência poética de uma vida e com isso problematiza os modos de escrever, escutar e dizer uma vida. Quer dizer, entendo que pesquisar e escrever tem uma importante função clínica tanto para quem escreve, o leitor e as vidas que compõe o texto. Com isso, proponho dissolver barreiras classificatórias e pensar uma pesquisa em psicologia que afirme o tempo como intensidade, respirando uma racionalidade sensível e afetiva. Leonardo Martins Costa Garavelo ( Grupo de Estudo Corpo, Arte e Clínica, com Orientação da Profa. Dra. Tania Mara Galli Fonseca - PPGPSI/UFRGS). Interpretação de Sonhos – Instituto Junguiano O trabalho busca integrar princípios da teoria e da prática da análise dos Sonhos no referencial Junguiano. Os participantes trabalham seus sonhos a partir do método da Imaginação Dirigida buscando seu sentido e compreensão. A duração é de aproximadamente 3h. |
Pirâmides de Bambu - Filippo Cauac
Essa intervenção busca a concentração, o equilíbrio e a harmonia entre corpo e mente através de exercícios em uma construção de bambu.
Do Conceito à Cena – Experimento de Arte/Intervenção em três atos. - Édio Raniere
PRIMEIRO ATO E OU DISPARADOR CÊNICO
Tema: Sobre Inocências, Culpas e Responsabilidades.
Ações: Exposição e Debate.
Data: 18/09/2011
Horário: 10h
Duração: 2h
Resumo: Neste primeiro momento pretendo trazer ao debate Erepiano algumas questões que venho desenvolvendo em minha pesquisa de Doutorado em Psicologia Social na UFRGS. Trata-se de uma problematização sobre algumas das linhas de força que sustentam as ações socioeducativas. Ou seja, o trabalho com Adolescentes em Conflito com a Lei. Ao perguntar pela origem, pelo ato de começar tentarei demonstrar que o inicio de uma ação, de uma escolha, de um querer não está propriamente no sujeito que executa a ação, mas que esta lhe precede sem necessariamente pertencer a outros: família, cultura, deus, genes. Esta tensão entre origem e consequência traz à tona um problema ético: culpabilizar, responsabilizar um adolescente infrator, localizar nele a causa de suas ações estaria ligada a um ato de fé, crença possibilitada pelo conceito de Livre Arbítrio. Na tentativa de aprofundar a análise deste problema vou recorrer a conceitos de Friedrich Nietzsche, Michel Foucault e Gilles Deleuze, os quais permitem pensar a inocência do devir, e de Gilbert Simondon, que irá demonstrar as resoluções provisórias da metaestabilidade.
SEGUNDO ATO E OU AQUECIMENTO DO CORPO VIBRÁTIL
Tema: Do conceito ao Corpo
Ações: Prática em Teatro
Data: 19/09/2011
Horário: 14h
Duração: 4h
Resumo: Neste segundo momento minha intenção seria trabalhar cenicamente as principais questões/tensões levantadas pelo grupo durante o Primeiro Ato. Ou seja, o que proponho é utilizar técnicas do teatro contemporâneo para dramatizar cenas disparadas pelo debate. Referências Técnicas: Jerzy Grotowski e Antonin Artaud.
TERCEIRO ATO E OU POR UMA INTERFERÊNCIA NO EREP
Tema: Do Corpo à Cena
Ações: Apresentar em local escolhido pelo grupo uma composição com as melhores cenas produzidas durante o Segundo Ato.
Data: 19/09/2011
Horário: 20h30m
Duração: o tempo que tiver que ter
Resumo: Minha proposta – a ser discutida com o grupo – seria apresentar no EREP uma composição de cenas – espécie de mini espetáculo – levantadas durante o Segundo Ato. Importante ressaltar que caberá ao grupo decidir pela apresentação publica e ou para pequenos grupos.
Facilitador:
Édio Raniere é autor de O Jardim das Ilusões – Editora Cultura em Movimento, 2007 – e de NuTE: cartografia de um teatro – Editora Liquidificador, 2011 – também organizou a coletânea Por uma escrita Vira Lata – Editora Nova Letra, 2008. Mestre em Psicologia Clínica pela PUC-SP e doutorando em Psicologia Social pela UFRGS.
E o textinho base para minha fala vem do meu blog:
http://laboratorionomade.
Facilitador:
Fábio Dal Molin; Psicólogo, Doutor em Sociologia; Professor Adjunto da Universidade Federal de Rio Grande-FURG; Criminoso do Pensamento
Movimento Humanista - Como Resistir à Violência que há Dentro e Fora de Ti
Vídeo documentário “A História da Não-Violência” (28 min, narrado em espanhol com legenda em português) é uma produção independente do Movimento Humanista. O vídeo aborda as diferentes formas de violências e ao mesmo tempo procura resgatar as origens da não-violência ativa fazendo breves sínteses históricas. Após, uma conversa coletiva horizontal, para não se tornar uma palestra ou vídeo comentado.
Facilitador:
Eduardo Freire; é educador social e parte do movimento humanista desde 1987. Tem uma atuação nacional e latino-americana, mas precisamente na Argentina, Chile e Bolívia. Em São Paulo atuou na área cultural e sócio-ambiental e também na realização de vários curós e oficinas de autoconhecimento e educação para não-violência ativa em escolas públicas e em várias comunidades da periferia da zona sul da capital paulista.