A Autogestão
Por que o EREP-SUL é autogestionário? Entendemos o potencial do EREP como uma Zona Autônoma Temporária (T.A.Z.). Ou seja, uma oportunidade de exceção, uma espécie de ilha existencial em que possamos vivenciar novas experiências, repensar nossas práticas, enriquecer nossos saberes, conhecer pessoas e idéias e praticar novas micropolíticas, entre outras coisas.
Justamente por o EREP se constituir como um evento diferenciado do cotidiano de todos nós, e sendo ele diferente para cada um dos erepianos que participam, nos parece que seria incongruente determinar os rumos e métodos pelos quais cada um deve desfrutar do EREP. Portanto, a autogestão aqui significa que o EREP será constituído de escolhas livres, um exercício direto de autonomia política e de protagonismo coletivo. Queremos quebrar com as pré-determinações hierárquicas, as instituições totalizantes e as imposições normativas – nem que seja por uns poucos dias.
Isso não quer dizer que estamos construindo um evento completamente largado, em que ninguém faz nada e fica tudo por isso mesmo. Significa apenas que o meu poder de decisão não vale mais do que o teu, e que teremos que chegar a acordos e agir conjuntamente para lidar com as demandas que possam surgir durante o dia-a-dia do evento. Queremos oferecer a todos a oportunidade de descobrir ‘O que será que acontece se eu ditar os rumos de minha própria experiência ao invés de seguir as instruções de alguém?’
Muito importante, isso também não quer dizer que a comissão organizadora pretende se omitir diante de situações que possam vir a ocorrer. Teremos um papel ativo, sim, pois autogestão não é o mesmo que uma ‘gestão espontânea e aleatória das coisas’. Sabemos que a autogestão não vai surgir do nada, bastando dizermos “O EREP é autogestionário, galera!” e esperando que todos façam alguma coisa. Estaremos aí para facilitar o processo, inclusive explicando melhor no começo do evento como é que funciona essa tal autogestão mesmo.
Esperamos, é claro, que todos tenham uma experiência fantástica, inquietante e transformadora como os EREPs costumam proporcionar. Além disso, esperamos também que todos venham com vontade de participar, de se libertar, de mudar de idéia, quem sabe até mudar de vida! E isso tudo junto vai certamente exigir um pouquinho de paciência, de escuta dos outros, de boa vontade com quem pensa e age diferente. Numa autogestão, teremos a oportunidade de conversarmos um com o outro não só para nos conhecermos melhor, mas para fazermos com que o EREP aconteça em tempo real. Por outro lado, a autogestão não obriga todo mundo a concordar para fazermos alguma coisa. Basta que estejamos dispostos a sentir os fazeres, nossos e dos demais ao nosso redor. Por isso que o EREP não possui uma só programação, uma só festa, uma só comissão organizadora... mas sim tantas quanto houver erepistas afetados e se encontrando.
Justamente por o EREP se constituir como um evento diferenciado do cotidiano de todos nós, e sendo ele diferente para cada um dos erepianos que participam, nos parece que seria incongruente determinar os rumos e métodos pelos quais cada um deve desfrutar do EREP. Portanto, a autogestão aqui significa que o EREP será constituído de escolhas livres, um exercício direto de autonomia política e de protagonismo coletivo. Queremos quebrar com as pré-determinações hierárquicas, as instituições totalizantes e as imposições normativas – nem que seja por uns poucos dias.
Isso não quer dizer que estamos construindo um evento completamente largado, em que ninguém faz nada e fica tudo por isso mesmo. Significa apenas que o meu poder de decisão não vale mais do que o teu, e que teremos que chegar a acordos e agir conjuntamente para lidar com as demandas que possam surgir durante o dia-a-dia do evento. Queremos oferecer a todos a oportunidade de descobrir ‘O que será que acontece se eu ditar os rumos de minha própria experiência ao invés de seguir as instruções de alguém?’
Muito importante, isso também não quer dizer que a comissão organizadora pretende se omitir diante de situações que possam vir a ocorrer. Teremos um papel ativo, sim, pois autogestão não é o mesmo que uma ‘gestão espontânea e aleatória das coisas’. Sabemos que a autogestão não vai surgir do nada, bastando dizermos “O EREP é autogestionário, galera!” e esperando que todos façam alguma coisa. Estaremos aí para facilitar o processo, inclusive explicando melhor no começo do evento como é que funciona essa tal autogestão mesmo.
Esperamos, é claro, que todos tenham uma experiência fantástica, inquietante e transformadora como os EREPs costumam proporcionar. Além disso, esperamos também que todos venham com vontade de participar, de se libertar, de mudar de idéia, quem sabe até mudar de vida! E isso tudo junto vai certamente exigir um pouquinho de paciência, de escuta dos outros, de boa vontade com quem pensa e age diferente. Numa autogestão, teremos a oportunidade de conversarmos um com o outro não só para nos conhecermos melhor, mas para fazermos com que o EREP aconteça em tempo real. Por outro lado, a autogestão não obriga todo mundo a concordar para fazermos alguma coisa. Basta que estejamos dispostos a sentir os fazeres, nossos e dos demais ao nosso redor. Por isso que o EREP não possui uma só programação, uma só festa, uma só comissão organizadora... mas sim tantas quanto houver erepistas afetados e se encontrando.